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02 maio 2012

Momentâneo atemporal

Sobre a brevidade das tribulações...


Momentâneo atemporal

O quarto capítulo da segunda epístola aos Coríntios traz várias lições importantes, dentre elas, a questão da temporalidade das provações e da atemporalidade de Deus.
Nos versículos 8 e 9, está escrito: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2Co 4:8-9). A escolha abençoada das palavras por parte do autor da carta pode ser percebida nestes dois versículos, que resumem bem como deve ser o comportamento cristão comprometido, autêntico e maduro.
Depois de atingir a maturidade na fé, o cristão pode sofrer tribulações, mas não deve se angustiar. Ele pode ficar perplexo com notícias ou acontecimentos, mas não deve se desesperar. Ainda, este cristão pode ser perseguido, principalmente por professar publicamente sua fé, mas nunca vai estar desamparado por nosso Pai Criador. Finalmente, os fatos da vida secular podem abater o cristão atento, mas não destruí-lo, pois ele conta com um escudo mais do que poderoso, através da unção protetora e revigorante do nosso Senhor Soberano e Absoluto, no antes, no agora e no porvir.
O versículo 16 do mesmo capítulo completa esta exortação: “Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia”.
O capítulo é concluído, nos versículos 17 e 18, enfocando o caráter passageiro da tribulação e exortando para a importância da vida espiritual (invisível) em comparação com a vida secular (visível): “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas”.
Graças Te damos, Deus poderoso, pela brevidade das tribulações que enfrentamos, comparada com a atemporalidade do Teu Reino, da Tua Glória e da Tua Graça, trazendo refrigério constante para a alma através da presença edificante do Teu Santo Espírito.
Louvado seja, pelo Teu Amor e pela Tua Plenitude, por toda a eternidade.
Amém.