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29 janeiro 2013

PAI, pai, filho

A difícil, mas necessária, tarefa de educar filhos...

PAI, pai, filho

Desafio hercúleo é tentar educar bem um filho, ainda mais na era em que vivemos.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas no processo de educação doméstica está no estabelecimento de limites justos, visando o bem-estar físico, moral, intelectual e espiritual de um filho. E este processo se torna mais desafiador, pois ainda é preciso transmitir para o filho o propósito responsável e amoroso de quem o repreende, ou seja, de quem normalmente tem a difícil - mas necessária - tarefa de falar o impopular NÃO.
No livro de Provérbios, que é uma fonte inesgotável de sabedoria celestial, podem ser encontrados inúmeros textos sobre a criação e a educação de filhos. Por exemplo: 
“Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe” (1:8).
“O filho sábio acolhe a instrução do pai, mas o zombador não ouve a repreensão” (13:1).
“O pai do justo exultará de júbilo; quem tem filho sábio nele se alegra” (23:24).
“Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma” (29:17).
Hoje, do alto da montanha das minhas falhas e limitações como pai humano, nos momentos em que estou tentando educar meus filhos, via de regra, vejo uma cena muito clara em minha mente, que ao mesmo tempo me causa inefável temor e caloroso alívio. 
Nestes momentos em que preciso corrigir meus filhos, tentando admoestá-los em um tênue equilíbrio - tão difícil quanto necessário - entre a brandura carinhosa do jeito de falar e a firmeza inflexível do conteúdo da fala, eu sinto a presença do Deus PAI, vivo e poderoso. E isto causa temor e alívio.
A cena curiosa que vem à minha mente é a de uma visão panorâmica de um quadro, onde ao mesmo tempo em que eu falo com os meus filhos, explicando-os onde erraram e porque não deveriam mais repetir tal transgressão, também observo o PAI falando comigo, usando praticamente os mesmos argumentos e palavras, como por exemplo: “deixe de ser teimoso”, “obedeça ao papai” (e também à mamãe, é claro...), “deixe de reclamar sem motivo”, “entenda que eu ensino isto para o seu bem”, etc.
Em última hipótese, a imagem clara que vem à minha mente nestes momentos, do PAI celestial falando com um pai humano, que está tentando simultaneamente falar com um filho precioso e amado, traz uma sensação de temor e uma necessidade urgente de escolher melhor as palavras que serão proferidas, pois estamos diante da Majestade do PAI.
“Saibam, pois, em seu coração que, assim como um homem disciplina o seu filho, da mesma forma o Senhor, o seu Deus, os disciplina” (Deuteronômio 8:5). Graças Te damos, PAI.

O texto completo (PDF) também está disponível neste link.