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30 julho 2013

Aprendizado piedoso 66

Jeová Tsidkenu – Senhor, Justiça nossa (Jeremias 23:6)   

"Era alheio outrora à graça e à Deus, 
Não sabia do perigo nem dos pesos meus; 
Amigos falavam, embevecidos, de Cristo no madeiro, 
Mas, para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.     

Lia com prazer para me entreter ou me livrar da ansiedade, 
A exuberância de Isaías, ou de João, a simplicidade; 
Mas, nem mesmo ao imaginar de Cristo o sangue carmesim, 
Jeová Tsidkenu significava algo para mim.   

Como as lágrimas que as filhas de Sião vertiam, 
Chorava quando as águas sua alma encobriam; 
Não pensava, contudo, em meus pecados cravados no madeiro; 
Para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.   

Quando a graça generosa despertou-me com a luz do alto, 
Fui tomado de temor e de mortal sobressalto; 
Nenhum refúgio ou segurança em mim mesmo posso encontrar, 
Somente Jeová Tsidkenu pode me salvar.  

Diante desse nome nenhum terror pode restar; 
Banida a culpa, com ousadia hei de me aproximar 
Para beber da fonte viva que jamais terá fim; 
Jeová Tsidkenu é tudo para mim.   

Meu tesouro e glória eterna, Jeová Tsidkenu! 
Jamais me perderei, Jeová Tsidkenu! 
Seja nas águas, seja em terra firme, em ti serei vencedor, 
Minha corda e âncora, minha armadura e escudo protetor!     

Mesmo no vale da sombra da morte, 
Lembrar-me-ei desse nome e serei forte; 
Pois, quando o Senhor desta vida febril me libertar, 
Jeová Tsidkenu serão as últimas palavras que meus lábios hão de pronunciar."

(Robert Murray M'Cheyne, 1834)
O texto foi extraído deste link.
Para ver o poema original, em inglês, clique aqui.

Uma explicação do poema, traduzida do mesmo link acima, é a seguinte:
'Nota para os leitores modernos.
A frase "Jeová Tsidkenu" é transliterada do hebraico, a partir de dois versos do livro do profeta Jeremias:
“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.” (Jeremias 23:5-6)
Isto é cumprido no Novo Testamento, na doutrina da "justificação pela fé", pelo qual indignos pecadores são considerados justos diante de Deus como um dom gratuito a partir da redenção através do sangue de Jesus Cristo, como proclamado no Evangelho. (Veja especialmente Romanos, capítulo 3 versículos 21-26)'