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12 setembro 2014

“inauto-suficiência ou auto-insuficiência”

Desde Adão e Eva, o ser humano procura ser auto-suficiente, tentando ser o próprio deus de si mesmo, para ficar independente do seu Criador.
Será que somos mesmo tão auto-suficientes? Será que não dependemos de nenhuma transcendência? Será que somos capazes de determinar o nosso destino, até mesmo como civilização? Será que a experiência individual de cada ser humano já não é suficiente para responder a estas perguntas? Considerando o prefixo de negação (“in”) empregado na língua portuguesa, talvez pudéssemos definir o ser humano de maneira mais realista como “inauto-suficiente” ou “auto-insuficiente”.
Abraham Lincoln, certa vez, disse: “Eu tenho sido muitas vezes impulsionado aos meus joelhos pela convicção extraordinária de que eu não tinha outro lugar para ir. Minha própria sabedoria, e tudo sobre mim, pareceu insuficiente para o dia”. A inspiração proveniente de suas palavras produziram alguns pensamentos para o dia:
 
“Minha própria sabedoria pareceu insuficiente para o dia...”
Minha própria força pareceu insuficiente para o dia...
Minha própria capacidade de amar pareceu insuficiente para o dia...
Minha própria capacidade de dialogar pareceu insuficiente para o dia...
Minha própria capacidade de perdoar pareceu insuficiente para o dia...
Minha própria capacidade de servir pareceu insuficiente para o dia...
Minha própria justiça pareceu insuficiente para o dia...
Minha própria obediência pareceu insuficiente para o dia...
Mas, graças a Deus por Jesus Cristo, nosso gracioso Senhor e Salvador...
Pois nEle há a plenitude da suficiência em tudo que parece auto-insuficiente para o dia...
E, isto se renova a cada dia de peregrinação com Ele, por Sua graça e misericórdia...
Graças a Deus também pelo Seu bendito Espírito Santo, auxiliador e consolador...
Que nos comunica a absoluta verdade de Cristo como Emanuel (“Deus Conosco”, Mt 1:23)
A Ti, toda a Glória, de eternidade a eternidade (Sl 90:2; 103:17; 106:48)... Amém!

“E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2Co 3:4-5)