Translate

Print Friendly and PDF

31 julho 2014

Aprendizado piedoso 88

Transcrição de um trecho do sermão "Os Puritanos e a Providência de Deus", ministrado pelo Dr. Joel Beeke, no Simpósio OsPuritanos 2014, em Maragogi-Al:

Texto base para a pregação:

“...Eu quero mostrar para vocês uma grande doutrina. A doutrina da providência de Deus. Eu quero mostrar pra vocês como ela brilha como o diamante, em todas as suas faces. Simplesmente considere a seguinte afirmação. Deus está no controle deste universo. Deus está agindo e executando todos os seus propósitos em minha vida. Deus não é meu servo. Os caminhos de Deus são mais misteriosos e maravilhosos do que eu posso compreender. Deus é sempre bom. Eu sempre posso confiar nEle. O cronograma de Deus não é o mesmo que o meu. Deus está muito mais interessado no que eu me torno do que no que eu faço. Deus nunca me prometeu, nesta vida, exclusão de sofrimentos. Deus trabalha através dos seus propósitos na minha vida para a Sua própria glória. Deus jamais permitiria o mal, se este mal não cooperasse para o bem. Cada uma destas afirmações é apenas uma face do diamante da doutrina da providência de Deus.”


(O trecho da transcrição começa à partir de 4 minutos e 20 segundos - 04:20)

Link direto para o áudio aqui.

Aula de apologética 2 (CF-ABU-NE-2014)


Aula de apologética 1 (CF-ABU-NE-2014)


29 julho 2014

Aprendizado piedoso 87

Transcrição de um trecho do sermão "John Owen e a Comunhão com Deus", ministrado pelo Dr. Joel Beeke, no Simpósio OsPuritanos 2014, em Maragogi-Al:

“O amor do Pai é diferente do nosso amor. Mesmo o nosso amor espiritual por Ele. Nós precisamos do amor dEle, mas Ele não precisa de nós. Owen dizia que Deus está infinitamente satisfeito nEle mesmo. Ele não tem necessidade que outros O amem, porque Ele ama o seu Filho de forma suprema. Então o Pai não nos ama por solidão ou necessidade, mas Ele nos ama por tem um superdesfrutamento no Seu Filho. Esse amor vem da Sua suficiência abundante.
Deixe-me citar um exemplo: se um casal tem um casamento maravilhoso, eles têm tanto amor um pelo outro, que não precisam de outras pessoas tanto assim. Mas, assim mesmo, eles precisam de outras pessoas, porque este amor transborda do seu próprio casamento e eles querem derramar este amor nos outros. O amor é uma qualidade especial. Nós não ficamos mais pobres, mas ficamos mais ricos quando doamos o amor. Então o amor do Pai não é um amor de pobreza, mas um amor de doação, de liberalidade. O amor de Deus extravasa (transborda, derrama, alaga, inunda) de Deus. Nosso amor é um amor de obrigação. Somos criados para amar a Deus. É a nossa tarefa amar à Deus.
Então, Owen coloca da seguinte forma: o amor do Pai é um amor antecedente, pois sempre vem primeiro. O nosso amor é um amor consequente, que acontece em resposta ao amor do Pai. Então nós começamos a conhecer o Pai quando compreendemos o Seu amor, abraçamos este amor e respondemos a este amor. O apóstolo João disse ‘nós O amamos porque Ele primeiro nos amou’. E o apóstolo Paulo usa o exemplo do relacionamento entre marido e esposa, comparando com o relacionamento entre Cristo e a Igreja. Como um marido ama a sua esposa e a esposa responde a este amor, assim também é a nossa relação com o Pai, através do Filho...
... Owen exemplifica da seguinte maneira: ‘nós devemos mostrar resposta adequadas de amor ao amor do Pai, através do Filho’. Ele compara isto à luz do sol. Pense no sol como um símbolo do Pai, então pense nos raios do sol vindo até nós como o Filho. Owen dizia ‘Deus é o sol e ele, com seus raios, derrama Seu amor sobre nós, através do Filho’, para que possamos desfrutar deste calor do amor do Pai, responder a este amor e confiar as nossas almas a este amor, com a persuasão adequada de que Ele é um Deus Pai bondoso. Então, quando temos comunhão com o Pai através do Filho, este amor de resposta inclui quatro coisas:
1) nós descansamos no amor do Pai;
2) nós temos deleite no amor do Pai;
3) nós temos reverência pelo amor do Pai;
4) nós respondemos em obediência ao amor do Pai.
E o Pai se alegra em receber este amor em resposta ao Seu amor.
Há momentos em nossas vidas em que encontramos obstáculos para amar a Deus. Temos de aflição. Temos de mistério. Tempos de apostasia. O que devemos fazer nestes momentos.
Owen diz que devemos fazer quatro coisas:
1) nós nunca devemos inverter a estrutura do amor. Deus sempre nos ama primeiro.
2) nós nunca devemos nos esquecer da imutabilidade do amor do Pai. Apesar dEle se desagradar com o seu pecado, Ele não vai te renegar como filho.
3) nós devemos nos lembrar da cruz. Ela é um sinal e um selo do amor de Deus, e a segurança de que ele nos ama.
4) nós devemos lembrar o quanto agrada a Deus quando respondemos em amor, mesmo quando não entendemos os Seus misteriosos caminhos em relação à nós.
Owen e os outros puritanos acreditavam nesta questão: de que quando nós andamos por fé, e não por visão, e nós confiamos em Deus no meio da aflição e da escuridão, nós honramos mais a Deus do que quando estamos atravessando momentos de maravilhosas experiências espirituais. Então, você responde ao amor do Pai, com amor. E, através desse relacionamento mútuo de amor, ao passar dos anos, a comunhão com o Pai é mais e mais fortalecida, por meio do Filho."



(O trecho da transcrição começa à partir de 24 minutos e 45 segundos - 24:45)

Link direto para o áudio aqui.

28 julho 2014

"The Ultimate Proof of Creation" 2

Mais alguns poucos trechos traduzidos do livro "The Ultimate Proof of Creation – resolving the origins debate", de Jason Lisle. Recomendo a leitura completa do livro.

22 julho 2014

"Oraação"

Uma das questões mais desafiadoras que tem perdurado ao longo dos séculos, desde a antiguidade, ocupando a mente de teólogos e pensadores, diz respeito à coexistência simultânea da soberania de Deus e da responsabilidade humana, sobre a vida e as ações de cada ser humano. A questão da responsabilidade humana, diante de suas próprias decisões e ações, muitas vezes é também conhecida como "livre arbítrio", ou em alguns casos, como "livre agência". Este equilíbrio simultâneo entre soberania (Deus) e responsabilidade/escolha (homem) só pode ser completamente compreendido pela absoluta sabedoria do Deus vivo e eterno, que não está restrito às amarras do espaço-tempo, como a natureza e as criaturas criadas por Ele, estão.
Que fique claro que o propósito deste texto não é esgotar ou concluir este assunto tão difícil e desafiador, mas apenas dar uma contribuição honesta, estimulando a meditação neste tema tão importante.
Segue abaixo a visão de João Calvino, por exemplo, em sua obra mais conhecida, as "Institutas da Religião Cristã", onde citou Agostinho de Hipona, que dissertou sobre este tema, falando da operosidade da graça de Deus através do Espírito Santo:
"...com efeito, quem tem tamanha falta de juízo para pensar que o movimento do homem em nada difere do lançamento da pedra? [Cf. Cochlaeus, De libero arbitiro, I, B1a; C8bs] ...Razão pela qual Agostinho diz: 'Tu me dizes, então, que somos agitados, não agimos. Pelo contrário: tu ages e serás agitado; donde ages bem se agires desde o bem. O Espírito de Deus que age em ti é adjutor para os agentes. Prescreve o nome de adjutor para que, também tu, ajas de algum modo' [Agostinho, Sermões, 156, C.11, PL 38, 855s]".
"E assim parece que a graça de Deus (como esse nome é tomado quando se fala da regeneração) seja a regra do Espírito para dirigir e moderar a vontade do homem. Não pode moderar sem que corrija, reforme, renove (pelo que dizemos que o princípio de regeneração seja abolir o que há de nosso) e sem, ao mesmo tempo, mover, agir, impelir, levar, manter. Donde podemos inferir que, com certeza, sejam d'Ele todas as ações que daí emanam. Paralelamente, não negamos que seja muito verdadeiro o que ensina Agostinho: que a vontade não seja destruída pela graça, mas, antes, por ela reparada [Agostinho, Sobre a graça e o livre-arbítrio, C.20, 41, PL 44, 905]." (João Calvino, As Institutas da Religião Cristã, Livro 2, Capítulo V, parágrafos 14 e 15).
 
É preciso orar? Sim! Mas, entrar em ação, também!
Ora e ação... "Oraação"... Oração...
John Bunyan, o conhecido autor do clássico da literatura cristã, "O Peregrino", uma vez definiu a oração da seguinte forma: "A oração é um sincero e afetuoso derramamento do coração ou da alma para Deus, através de Cristo, na força e na assistência do Espírito Santo, para as coisas que Deus tem prometido, ou de acordo com a Sua Palavra, para o bem da Igreja, com submissão em fé na vontade de Deus". Em uma citação, Bunyan também falou: "Você pode fazer mais do que orar, depois que você já tiver orado, mas você não pode fazer mais do que orar, até que você já tenha orado". É conhecida a frase de Martinho Lutero que corrobora este pensamento: "Ore, como se tudo dependesse de Deus, então trabalhe, como se tudo dependesse de você".
O poder da oração foi reconhecido pelo ganhador do prêmio Nobel em física de 1909, Guglielmo Marconi, que foi premiado "em reconhecimento às suas contribuições no desenvolvimento da telegrafia sem fio". É conhecida a seguinte citação de Marconi: "Tenho orgulho de ser um cristão. Eu acredito não só como um cristão, mas também como um cientista. Um dispositivo sem fio pode transmitir uma mensagem através do deserto. Na oração, o espírito humano pode enviar ondas invisíveis para a eternidade; ondas que alcançam seu objetivo diante de Deus”.
O conhecido reverendo Martyn Lloyd-Jones fez a seguinte declaração sobre a oração:"Há ideias em nossos corações, há desejos, há aspirações, há gemidos, há suspiros sobre os quais o mundo não sabe nada; mas Deus os conhece. Desta forma, as palavras nem sempre são necessárias. Quando não podemos expressar nossos sentimentos, exceto em gemidos sem palavras, Deus sabe exatamente o que está acontecendo".
O importante apologeta e escritor cristão, C. S. Lewis, encontrou um poema (uma tradução livre para o português é mostrada abaixo) em um velho caderno de notas, cujo autor é desconhecido. Ele trabalhou em cima deste texto várias vezes e o citou em cartas, como uma maneira de descrever suas crescentes convicções sobre o significado da oração em sua vida:
"Eles me dizem, Senhor, que quando eu pareço
estar falando contigo,
Como apenas uma voz é ouvida, é tudo um sonho
Um orador imitando dois.
   Algumas vezes é isto mesmo, embora não como eles
   imaginam; Em vez disso, eu
   Busco em mim as coisas que eu esperaria dizer
   E eis que! Minhas fontes estão secas.
Então, vendo-me vazio, Tu abandonas
O papel de ouvinte e através
Dos meus lábios mudos sopra e acorda-os proferindo
Os pensamentos que eu jamais conheci.
   E, desta forma, Tu nem precisas responder
   Tampouco é possível; Assim, enquanto nós parecemos
   dois falantes, Tu és Um sempre, e eu sou
   não um sonhador, mas o Teu sonho."

Uma oração de autoria desconhecida:
"Eu pedi força - para que eu possa conquistar.
Ele me fez fraco - para que eu possa obedecer.
Eu pedi por saúde - para que eu possa fazer grandes coisas.
Ele me deu a graça - para que eu possa fazer coisas melhores.
Eu pedi riquezas - para que eu possa ser feliz.
Ele me deu a pobreza - para que eu possa ser sábio.
Eu pedi poder - para que eu possa ter o louvor dos homens.
Ele me deu fraqueza - para que eu possa sentir a dependência Dele.
Eu pedi todas as coisas - para que eu possa aproveitar a vida.
Ele me deu a vida - para que eu possa desfrutar de todas as coisas.
Eu não recebi nada do que pedi;
Mas tudo o que eu esperava.
Minhas preces foram atendidas."

A oração dominical:
(ensinada pelo próprio Senhor Jesus Cristo)
"Portanto, vós orareis assim:
Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome;
venha o teu reino;
faça-se a tua vontade,
assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
e perdoa-nos as nossas dívidas,
assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
e não nos deixes cair em tentação;
mas livra-nos do mal
[pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!"

(Evangelho segundo Mateus, capítulo 6, versículos 9 a 13)

 

15 julho 2014

S.D.G.

S.D.G. é um acrônimo ou sigla para Soli Deo Gloria (em latim), que significa "Glória somente a Deus". Trata-se de um dos chamados "5 solas", ou 5 frases escritas em latim, com os princípios fundamentais da Reforma Protestante (séc. XVI):
- Sola fide (Somente a fé)
- Sola scriptura (Somente a escritura)
- Solus Christus (Somente Cristo)
- Sola gratia (Somente a graça)
- Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus)

Um dos compositores clássicos mais importantes, que viveu do final do séc. XVII até meados do séc. XVIII, foi Johann Sebastian Bach, conhecido como um cristão evangélico convicto. Sua fé o conduzia em suas composições, ao ponto dele suplicar auxílio divino para inspiração, através do uso das letras J.J. ("Jesu, juva", que quer dizer "Jesus, ajuda-me"), normalmente logo no início do registro de suas partituras musicais, como pode ser observado na figura abaixo:


Ao final de suas composições, Bach utilizava a sigla S.D.G. (Soli Deo Gloria) para render Glória a Deus, como pode ser observado abaixo:


O apóstolo Paulo já exortava, na carta aos Coríntios, para o cristão fazer tudo para a Glória de Deus:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31)

A primeira pergunta dos catecismos (Maior e Breve) de Westminster é relacionada a este assunto.
No catecismo Maior de Westminster, por exemplo:
Pergunta 1. Qual é o fim supremo e principal do homem?
Resposta: O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre.
Referências bíblicas: Romanos 11:36; 1Coríntios 10:31; Salmos 73:24-26; João 17:22-24

Mesmo não sendo um grande conhecedor de música clássica, é muito difícil não ser impactado por algumas das obras mais extraordinárias de Bach, como por exemplo, "Jesus, alegria dos homens". Neste link, pode ser encontrada outra gravação desta obra.

Outro compositor famoso da mesma época de Bach foi Georg Friedrich Händel, autor da conhecida obra "O Messias", particularmente a segunda parte, que termina com o famoso coral "Aleluia". Ele também utilizava as siglas S.D.G. em suas partituras, como pode ser visto abaixo, junto com as iniciais do seu nome:


Fonte das imagens, neste link.

Aprendizado piedoso 86

"Sensus divinitatis" foi um termo cunhado por João Calvino, que significa algo como "senso da divindade" ou "sentimento da divindade", como foi traduzido para o português em uma de suas principais obra (Institutas). Para Calvino, existe uma consciência da divindade, ou seja, da existência de Deus, que está intrinsecamente implantada em cada ser humano.

"Está fora de discussão que é inerente à mente humana, certamente por instinto natural, algum sentimento da divindade... Não obstante, nenhuma nação, afirma o gentio, é tão bárbara, nenhum povo é tão selvagem que não se convença da existência de um Deus [Cícero, 'Sobre a natureza dos deuses']. E mesmo aqueles que, em outras parte da vida, parecem diferir muito pouco das feras, sempre possuem, no entanto, certa semente de religião: essa assunção geral ocupa de forma tão profunda o espírito que é tenazmente indissociável das víceras de todos."
(João Calvino, Institutas da Religião Cristã, livro 1, Cap. III, parágrafo 1)

"Não se encontra ninguém que manifestasse  em mais audaz ou mais desenfreado combate à deidade que Caio Calígula; no entanto, ninguém tinha mais temor quando algum sinal da ira divina se manifestava e, assim, temia involuntariamente o Deus ao qual zelava combater [Suetônio. Caligula, 51]. Vemos que isso acontece por toda parte a vossos semelhantes. Com efeito, tanto maior a audácia com que alguém combate a Deus, tanto mais profundamente se abala até mesmo com o ruído de uma folha caindo... Portanto, até mesmo os próprios ímpios são exemplo de que sempre vigora na alma de todos os homens alguma noção de Deus."
(João Calvino, Institutas da Religião Cristã, livro 1, Cap. III, parágrafo 3)

O texto das Institutas, em inglês, pode ser observado neste link.


11 julho 2014

Palavra viva 7

"O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. 
Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. 
Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. 
Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. 
Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. 
Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. 
Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. 
Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar. 
Mas a misericórdia do SENHOR é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem."
(Salmos 103:8-18)

Palavra viva 6

"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória."
(Efésios 1:1-14)